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Presidente do Sindjus destaca luta por mais avanços para categoria durante abertura do 1° Encontro Nacional da Mulher Policial Judicial

O Conselho Nacional de Justiça realizou, nos dias 13 e 14 de março, o 1º Encontro Nacional da Mulher Policial Judicial. A iniciativa coordenada pelo diretor do Departamento Nacional de Polícia Judicial (DNPJ), Igor Tobias Mariano, que também é diretor do Sindjus, abordou temas essenciais como igualdade de gênero, enfrentamento à violência contra a mulher, liderança e combate ao assédio e à discriminação. O presidente do Sindjus, Costa Neto, fez parte da composição da mesa de abertura do evento.

Durante sua fala, Costa Neto defendeu a igualdade de gênero e de direitos para as mulheres Policial Judicial. “Este evento representa um marco histórico na valorização e reconhecimento da importância do papel das mulheres policiais judiciais no âmbito do Poder Judiciário, que merecem nossa atenção e nossas homenagens. Suas contribuições são inestimáveis para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária e para o fortalecimento do Poder Judiciário”, disse.

Costa Neto destacou que a luta do Sindjus em prol das mulheres Policial Judicial não é de agora. “O Sindjus, inclusive, lutou muito pela organização da Polícia Judicial e aprovação da Resolução nº 344, de 2020, do CNJ, e segue atuando com muita efetividade no Congresso Nacional para que esses avanços sejam regulamentados em lei por meio da aprovação do PL 2447/2022. Temos angariado apoios importantes para a aprovação do PL 2447, de 2022, que está na CCJ da Câmara dos Deputados aguardando apreciação e cujo parecer o relator já adiantou que será favorável”, reforçou.

Ao final, Costa Neto destacou que o Sindjus é um grande entusiasta da Polícia Judicial e continuará batalhando pelo seu fortalecimento e valorização. “Sabemos que há muito a ser feito em termos de igualdade de gênero e direitos, e é através de eventos como este que podemos fortalecer nossa voz e promover mudanças significativas. Contem conosco!”

Violência contra as mulheres

A conselheira do CNJ Renata Gil apresentou dados da pesquisa mais recente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que foi publicado no início de fevereiro de 2025, com informações de 2024. O estudo mostra que 21,4 milhões de mulheres são vítimas de todos os tipos de violência no Brasil. “Essa violência acontece na frente dos seus filhos. Precisamos de uma ressignificação das nossas polícias, dos estados. Sei que é muito difícil, mas se o estado brasileiro não assumir essa responsabilidade, vamos continuar assistindo a morte de milhares de mulheres”, alertou. 

Primeira mulher a assumir a presidência do STM, a magistrada Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha destacou que o evento representa um momento histórico tanto para o Superior Tribunal Militar quanto para o Conselho Nacional de Justiça. “A iniciativa carrega um forte poder simbólico, pois além de ser o primeiro evento institucional da minha gestão, evidencia o compromisso do Poder Judiciário como um todo na construção de um sistema de justiça mais acessível, eficiente e comprometido com a dignidade de todas as mulheres, trans, brancas, amarelas ou negras, mulheres da terra e das águas”, afirmou.  

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